A semana inteira o Brasil inteiro estava na expectativa da rodada de hoje do Brasileirão. A possibilidade do Corinthians ter sido campeão contra o Figueirense foi discutida de várias maneiras. Muitas pessoas não acreditavam que o clube paulista pudesse vencer no Orlando Scarpelli, entretanto outros pensavam que, além de vencer, o Vasco iria, ao menos, empatar com o Fluminense, o que daria o pentacampeonato para a Fiel.
Só que tivemos uma declaração ainda mais importante, aliás, uma opinião, uma afirmação que achei merecida de comentários. O técnico Jorginho, ex-assistente de Dunga na última Copa do Mundo, agora treinador do Figueirense afirmou que o Corinthians não sairia de Santa Catarina com o título, o que dá a entender que não sairia com a vitória. Entendo perfeitamente que o jovem treinador gostaria de passar confiança aos seus jogadores, ou até mesmo mudar o foco da partida para o seu time, que não vinha recebendo importância alguma. Pode ter sido um ato de inveja, por não estar ouvindo e lendo o nome de seu clube nos noticiários esportivos.
Entretanto a "tática" não foi bem sucedida. Num primeiro tempo de muitos erros de ambos os lados, ficou visível o nervosismo do clube catarinense. Jogadores, que até então vinham se destacando, não fizeram boas aparições. No segundo tempo a situação ficou mais complicada. O Corinthians voltou a campo com entusiamos e com garra para buscar o resultado e ser campeão fora de casa. Isso abafou ainda mais o Figueirense, que teve pouquíssimas oportunidades para marcar. E o que estava ruim, piorou. Após levar o gol de Liédson, o time que iria impedir o título paulista entrou em desespero. Não conseguia infiltrar na defesa corintiana, tocava bolas sem objetivo e viu seu torcedor comemorar gol do Vasco.
Enfim, voltando a frase de Jorginho, ficou bem claro que poucas palavras ditas durante a semana influenciaram no jogo. A pressão nos jogadores catarinenses foi visível. É preciso ser maduro e ter peito para afirmar que o Figueirense é, ainda, um time pequeno, é uma surpresa nesse louco Campeonato Brasileiro e que não está preparado para certos momentos de decisão. E, na mesma maturidade que digo isso, afirmo que Jorginho vem fazendo um excelente trabalho, e torço para que o clube vá à Libertadores, por todo um excelente segundo turno.
domingo, 27 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Jogador diferenciado ou raça de campeão?
Acompanhei o jogo entre Corinthians e Atlético Mineiro, que acabou pouco tempo atrás. E fiquei meio indignado com uma resposta do comentarista Walter Casagrande. Ele recebeu a seguinte questão após a virada: "Casagrande, o resultado será conhecido como o resultado de um time de raça ou por um time com um jogador diferenciado?". A resposta foi a segunda, a vitória de um time com jogador diferenciado.
Respeito a carreira do Adriano, tudo que fez na Inter de Milão, em sua boa fase no Parma, na ajuda do título do Flamengo em 2009 e suas boas atuações pela Seleção Brasileira. Mas convenhamos que já faz um bom tempo que Adriano Leite Ribeiro, ou para quem ainda acredita, O Imperador, não vem numa boa fase. O jogador vinha sem marcar há meses, se machucou na Roma, voltou para o Brasil, se lesionou novamente e ainda não está na sua forma ideal.
Não vou falar que o gol que ele marcou, é um gol que qualquer um marcaria, afinal, a noção de colocação dele foi perfeita. Não ficou em impedimento, esperou a hora certa para partir na frente do zagueiro e chutou sem chances para o goleiro. E, lógico, recebeu um excelente passe de Emerson. Mas ainda assim fico indignado com a forma que são tratados os jogadores que foram muito bem na Europa e voltam para o Brasil. Temos que entender, que o atleta já ESTEVE em seu melhor momento, já FOI decisivo, e as coisas vão mudando com o tempo. Um grande exemplo é Ronaldinho, que não vem tendo atuações decisivas pelo Flamengo. Temos que saber diferenciar as coisas. O jogador, com o tempo, vai tendo maiores dificuldades para se tornar decisivo como antes, e reconhecer isso é uma grande virtude, não só do jogador, mas principalmente das mídias, que influenciam diretamente o telespectador.
Enfim, respondendo a pergunta do título. Acredito muito mais na raça de um time que tem tudo para ser campeão, com um elenco muito bom, do que uma vitória com cara de jogador diferenciado. Adriano pode sim, voltar a ser decisivo, mas nesse momento, ele foi um simples atacante que virou o jogo para o Corinthians, que fica cada vez mais perto do título do Campeonato Brasileiro de 2011.
Respeito a carreira do Adriano, tudo que fez na Inter de Milão, em sua boa fase no Parma, na ajuda do título do Flamengo em 2009 e suas boas atuações pela Seleção Brasileira. Mas convenhamos que já faz um bom tempo que Adriano Leite Ribeiro, ou para quem ainda acredita, O Imperador, não vem numa boa fase. O jogador vinha sem marcar há meses, se machucou na Roma, voltou para o Brasil, se lesionou novamente e ainda não está na sua forma ideal.
Não vou falar que o gol que ele marcou, é um gol que qualquer um marcaria, afinal, a noção de colocação dele foi perfeita. Não ficou em impedimento, esperou a hora certa para partir na frente do zagueiro e chutou sem chances para o goleiro. E, lógico, recebeu um excelente passe de Emerson. Mas ainda assim fico indignado com a forma que são tratados os jogadores que foram muito bem na Europa e voltam para o Brasil. Temos que entender, que o atleta já ESTEVE em seu melhor momento, já FOI decisivo, e as coisas vão mudando com o tempo. Um grande exemplo é Ronaldinho, que não vem tendo atuações decisivas pelo Flamengo. Temos que saber diferenciar as coisas. O jogador, com o tempo, vai tendo maiores dificuldades para se tornar decisivo como antes, e reconhecer isso é uma grande virtude, não só do jogador, mas principalmente das mídias, que influenciam diretamente o telespectador.
Enfim, respondendo a pergunta do título. Acredito muito mais na raça de um time que tem tudo para ser campeão, com um elenco muito bom, do que uma vitória com cara de jogador diferenciado. Adriano pode sim, voltar a ser decisivo, mas nesse momento, ele foi um simples atacante que virou o jogo para o Corinthians, que fica cada vez mais perto do título do Campeonato Brasileiro de 2011.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Um esporte da mente que infelizmente não é tratado como deve
Na madrugada de terça para quarta, ou seja, do dia 8 para o dia 9 deste mês, o mundo conheceu o mais novo campeão mundial de Poker. O Alemão Pius Heinz de apenas 22 anos se consagrou o grande vencedor do Main Event da World Series of Poker.
Para explicar o quão importante em valores e números é o evento, alguns dados desta edição. Foram 6865 jogadores inscritos, que pagaram para participar do torneio, 10 mil dólares. A premiação total, que fora distribuída entre 693 jogadores, foi de mais de 64 milhões de dólares. O evento durou 13 dias na sua primeira fase. Nessa fase, que foi jogada de 7 até 19 de Julho, o número de jogadores se reduziu para apenas 9, para se jogar a mesa final. E essa mesa final foi disputada em dois dias. No dia 6 de Novembro mais seis jogadores foram eliminados. E, finalmente, no dia 8 conheceu-se o grande vencedor. O Alemão levou quase 9 milhões de dólares.
Lógico, é válido a informação do grande campeão. Mas a minha intenção hoje não é essa. Jogo Poker, acompanho Poker, leio sobre Poker, portanto eu já sabia sobre o evento e pela manhã do dia 9 fui atrás do grande vencedor, para me informar. Mas tem muitas pessoas que jogam, gostam, mas não querem saber muito de notícias sobre o esporte. Totalmente aceitável, entretanto quando se tem um torneio como esse, de porte mundial, o que os jogadores de Poker mais querem, é que tratem o jogo como um esporte. Infelizmente não é assim no Brasil. A maior mídia no nosso país, ou seja, que, infelizmente, serve de influência para muitas pessoas não tratou o Poker como esporte. Segue abaixo a notícia. É bom lembrar que as notícias em vermelho são notícias em geral. A cor verde é utilizada no site para informar a respeito de esportes.
O Poker já foi reconhecido mundialmente como um esporte da mente. Isso significa que o Poker está no mesmo patamar que o Xadrez. Não estou aqui para comparar os dois esportes, e sim para aumentar a palavra dos jogadores de Poker no Brasil. Convenhamos que concurso seria uma das últimas palavras que gostaríamos de ler. O que aconteceu em Las Vegas foi um torneio, um campeonato, onde o melhor venceu, ou talvez nem foi o melhor, mas aquele que juntou habilidade e sorte, como em qualquer outro esporte. Certamente um simples amador não iria conseguir um jogo mental e habilidoso como os nove jogadores da mesa final. Isso quer dizer que sim, o Poker é um esporte, merece ser reconhecido como esporte e merece mais atenção no Brasil. É bom lembrar que meu primeiro post no blog foi a respeito do Poker, afinal André Akkari venceu seu primeiro bracelete na WSOP.
Espero que os jogadores de Poker do Brasil cresçam e ajude o jogo a se alastrar pelo país e, quem sabe um dia, ser reconhecido como esporte.
Para explicar o quão importante em valores e números é o evento, alguns dados desta edição. Foram 6865 jogadores inscritos, que pagaram para participar do torneio, 10 mil dólares. A premiação total, que fora distribuída entre 693 jogadores, foi de mais de 64 milhões de dólares. O evento durou 13 dias na sua primeira fase. Nessa fase, que foi jogada de 7 até 19 de Julho, o número de jogadores se reduziu para apenas 9, para se jogar a mesa final. E essa mesa final foi disputada em dois dias. No dia 6 de Novembro mais seis jogadores foram eliminados. E, finalmente, no dia 8 conheceu-se o grande vencedor. O Alemão levou quase 9 milhões de dólares.
Lógico, é válido a informação do grande campeão. Mas a minha intenção hoje não é essa. Jogo Poker, acompanho Poker, leio sobre Poker, portanto eu já sabia sobre o evento e pela manhã do dia 9 fui atrás do grande vencedor, para me informar. Mas tem muitas pessoas que jogam, gostam, mas não querem saber muito de notícias sobre o esporte. Totalmente aceitável, entretanto quando se tem um torneio como esse, de porte mundial, o que os jogadores de Poker mais querem, é que tratem o jogo como um esporte. Infelizmente não é assim no Brasil. A maior mídia no nosso país, ou seja, que, infelizmente, serve de influência para muitas pessoas não tratou o Poker como esporte. Segue abaixo a notícia. É bom lembrar que as notícias em vermelho são notícias em geral. A cor verde é utilizada no site para informar a respeito de esportes.
O Poker já foi reconhecido mundialmente como um esporte da mente. Isso significa que o Poker está no mesmo patamar que o Xadrez. Não estou aqui para comparar os dois esportes, e sim para aumentar a palavra dos jogadores de Poker no Brasil. Convenhamos que concurso seria uma das últimas palavras que gostaríamos de ler. O que aconteceu em Las Vegas foi um torneio, um campeonato, onde o melhor venceu, ou talvez nem foi o melhor, mas aquele que juntou habilidade e sorte, como em qualquer outro esporte. Certamente um simples amador não iria conseguir um jogo mental e habilidoso como os nove jogadores da mesa final. Isso quer dizer que sim, o Poker é um esporte, merece ser reconhecido como esporte e merece mais atenção no Brasil. É bom lembrar que meu primeiro post no blog foi a respeito do Poker, afinal André Akkari venceu seu primeiro bracelete na WSOP.
Espero que os jogadores de Poker do Brasil cresçam e ajude o jogo a se alastrar pelo país e, quem sabe um dia, ser reconhecido como esporte.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Feio não é copiar, feio é ficar como está
Hoje é dia de Uefa Champions League. E sempre em dias como esse, aliás, semanas como essa, que começam com UCL na terça, completam-se os jogos na quarta e, para finalizar, na quinta tem a Europa League, eu fico meio pensativo. Penso aqui na América do Sul.
Como a Libertadores é simplesmente nada, perto da UCL. Sim, é isso mesmo. Vamos começar nos sorteios. Como é possível realizar um sorteio sem saber quais são todos os clubes participantes? É ridículo ter o sorteio com PERU 1, BRASIL 5, ARGENTINA 3, entre outros. Não é tão difícil esperar os campeonatos nacionais acabarem, realizar um sorteio para a fase preliminar. Classificou? Ótimo, vamos a outro sorteio e vejamos quais serão os grupos. Será que seria algo tão complexo para a Conmebol?
Quanto as brigas nos estádios...é outra palhaçada que acontece aqui na América do Sul. Tem estádios que a torcida fica bem próxima ao gramado tanto aqui quanto na Europa. A diferença é o respeito e pena para algo errado. É simples. Invadiu estádio na Inglaterra, é prisão e não volta aos estádios. Mas em relação ao comportamento de uma massa, a torcida joga pedra, joga copo, jogo o que tiver na mão, aqui na Libertadores. Nada acontece com o clube, não interdita o estádio, não proíbe de ter torcida no próximo jogo, NADA. Lamentável. Não é simplesmente porque o futebol é algo apaixonante, que deve ser algo ridicularizado e escrachado por uma minoria besta.
Indo até a Sul-Americana. É uma competição que, para nós, do Brasil, não tem importância alguma a não ser o dinheiro. A maioria dos torcedores preferem que o clube seja logo eliminado e foque o campeonato Brasileiro. Realmente é algo triste isso, afinal uma competição internacional não ser levada a sério, é porque algo está errado. Aí, cabe as máximas autoridades do futebol dos países participantes se unirem para chegar a uma decisão unânime para aumentar a importância de tal torneio. Uma coisa interessante seria mesclar o torneio logo no início. Esse método de fase nacional e depois fase internacional só mostra a falta de importância dada. Para um clube com poucas aparições internacionais, é ótimo estar disputando uma partida aqui no Brasil. Não importa se for goleado, mas está levando o nome de sua entidade para outro lugar. Já seria um ótimo começo. E, lógico, resolver um número exato de times participantes. É simplesmente ridículo, apenas dois clubes não participarem de nada no próximo ano, aqui no Brasil. Lógico, estou descartando os quatro que caíram. A Sul-Americana tem que ser um objetivo difícil, para dar maior competitividade ao nacional. Um clube na 10ª posição, sem chances de título ou Libertadores, não precisa fazer praticamente nada para se classificar para a segunda competição continental. Isso diminuiu o nível do Brasileirão.
Enfim, sonhar que a Conmebol chegará perto da UEFA um dia, não é tão utópico, mas esperar alguma ação dos nossos digníssimos presidentes de confederações aqui na América do Sul, é complicado. Simplesmente inadmissível um cidadão estar no comando por mais de duas décadas. LAMENTÁVEL.
Como a Libertadores é simplesmente nada, perto da UCL. Sim, é isso mesmo. Vamos começar nos sorteios. Como é possível realizar um sorteio sem saber quais são todos os clubes participantes? É ridículo ter o sorteio com PERU 1, BRASIL 5, ARGENTINA 3, entre outros. Não é tão difícil esperar os campeonatos nacionais acabarem, realizar um sorteio para a fase preliminar. Classificou? Ótimo, vamos a outro sorteio e vejamos quais serão os grupos. Será que seria algo tão complexo para a Conmebol?
Quanto as brigas nos estádios...é outra palhaçada que acontece aqui na América do Sul. Tem estádios que a torcida fica bem próxima ao gramado tanto aqui quanto na Europa. A diferença é o respeito e pena para algo errado. É simples. Invadiu estádio na Inglaterra, é prisão e não volta aos estádios. Mas em relação ao comportamento de uma massa, a torcida joga pedra, joga copo, jogo o que tiver na mão, aqui na Libertadores. Nada acontece com o clube, não interdita o estádio, não proíbe de ter torcida no próximo jogo, NADA. Lamentável. Não é simplesmente porque o futebol é algo apaixonante, que deve ser algo ridicularizado e escrachado por uma minoria besta.
Indo até a Sul-Americana. É uma competição que, para nós, do Brasil, não tem importância alguma a não ser o dinheiro. A maioria dos torcedores preferem que o clube seja logo eliminado e foque o campeonato Brasileiro. Realmente é algo triste isso, afinal uma competição internacional não ser levada a sério, é porque algo está errado. Aí, cabe as máximas autoridades do futebol dos países participantes se unirem para chegar a uma decisão unânime para aumentar a importância de tal torneio. Uma coisa interessante seria mesclar o torneio logo no início. Esse método de fase nacional e depois fase internacional só mostra a falta de importância dada. Para um clube com poucas aparições internacionais, é ótimo estar disputando uma partida aqui no Brasil. Não importa se for goleado, mas está levando o nome de sua entidade para outro lugar. Já seria um ótimo começo. E, lógico, resolver um número exato de times participantes. É simplesmente ridículo, apenas dois clubes não participarem de nada no próximo ano, aqui no Brasil. Lógico, estou descartando os quatro que caíram. A Sul-Americana tem que ser um objetivo difícil, para dar maior competitividade ao nacional. Um clube na 10ª posição, sem chances de título ou Libertadores, não precisa fazer praticamente nada para se classificar para a segunda competição continental. Isso diminuiu o nível do Brasileirão.
Enfim, sonhar que a Conmebol chegará perto da UEFA um dia, não é tão utópico, mas esperar alguma ação dos nossos digníssimos presidentes de confederações aqui na América do Sul, é complicado. Simplesmente inadmissível um cidadão estar no comando por mais de duas décadas. LAMENTÁVEL.
Assinar:
Postagens (Atom)