Um dos melhores goleiros da Europa, lateral direito que joga no melhor time do mundo, dois zagueiros que disputam um campeonato famoso por ser forte defensivamente e um lateral esquerdo que, mesmo na Turquia, sem muita expressão, rende o máximo. Enfim, não há o que reclamar dessa defesa, certo? Errado. São quatro jogadores que mesmo na zona com menos técnica, conseguem sair jogando, mas tem que sair jogando bem e consciente. Infelizmente não foi o que aconteceu com Dani Alves no último jogo contra o Paraguai, o lateral direito acabou falhando e o Paraguai virou sobre o Brasil.
Já no meio campo, Ramires e Lucas são grandes rivais na Inglaterra, o primeiro é titular no Chelsea, já o segundo no Liverpool. Ambos ajudam suas equipes defensivamente, na famosa linha a frente da defesa, porém com uma qualidade a mais em relação aos adversários, conseguem sair jogando com eficiência. Essa área da seleção de Mano talvez seja a menos contestada, são firmes e ajudam a proteger a defesa.
Paulo Henrique Chagas de Lima, Robson de Souza, Alexandre Rodrigues da Silva e Neymar da Silva Santos Júnior. Conhecidos também por Ganso, Robinho, Neymar e Pato. Quarteto sem dúvida de dar inveja em outras seleções. Jogadores que em seus times são os principais destaques. Ganso, mesmo voltando de lesão é essencial no meio campo santista, que conta também com Neymar, este que ajudou sua equipe a conquistar a Libertadores da América. Já Pato e Robinho foram campeões italianos pelo Milan na última temporada e os dois com a vaga de titular garantidas. Mas como jogadores com todo esse destaque chegam na seleção e não rendem?
O primeiro de tudo é a individualidade, salvo Ganso com seus passes. Já Neymar, Robinho e Pato, na maior parte que recebem a bola querem partir pra cima dos zagueiros, driblar e fazer o gol sozinho. Quando isso não acontece e uma jogada bem planejada e bem executada é efetuada falta a finalização, o gol, a bola na rede. Os três mais avançados possuem grande qualidade técnica, querendo sempre executar o bonito,deixando a simplicidade de lado, o que resulta, ou melhor, o que não resulta no gol.
Quando o assunto é escalar, é fato que Mano Menezes não está errado, entretanto está faltando aquela conversa, aquele conselho ao jogadores. Jogar com diversão é bonito, é bem mais atrativo do que aquele jogo truncado que termina num placar magro, mas quando não dá certo e quando não é o que se precisa pra chegar no resultado, o futebol simples volta a ser a melhor opção. É o que precisa a seleção brasileira, SIMPLICIDADE, mais finalização e menos enfeite para se chegar no gol. Talvez essa seja a melhor receita para o Brasil engrenar na Copa América e daí ir formando uma equipe base já pensando na Copa do Mundo de 2014.
Mano Menezes (fonte: ig.com.br) |
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